desde pequena a minha cunhada carioca visita minas gerais, para festas na casa do seu tio, na cidade de caeté. diverte-se à beça com as farras familiares. numa dessas festanças, reencontrou meu irmão, mineiro de cara e coração que a fez mudar-se pra belo horizonte. aqui, então, ela se casou e montou sua casa: primeiro sinal de independência paterna. uhuu!!!
um tempo depois engravidou, teve uma gestação normal e deu vida à uma linda menina, maria eduarda, peralta e saudável. aqui também na "capitar" ela acabou o curso de direito, formou-se e tirou a "carta" da oab. além disso, com o casamento ganhou uma nova família, com cunhados, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, cachorro, papagaio, almoços e afins.
então: primeira casa dela mesmo, marido, filha, diploma, oab, farras familiares... tudo isso em belo horizonte, uma cidadezinha pacata, sem o sal do mar, sem marcelo antony em copacabana, sem escola de samba de primeira linha, sem gringo tomando caipi na praia, sem xuxa, sem artista da novela das 9 passeando no shopping, sem marquinha de biquini, sem o delicioso calor de 40 graus, sem, sem, enfim, sem tudo o que o rio pode oferecer. mas engraçado... não foi logo esse "bel zonte" ruinzim, ruinzim, segundo ela, de pessoal "meio frio", que ofereceu-lhe algumas das coisinhas um pouquinho importantes da vida? ô cunhada, acho que essa cidadezinha aqui não te deu muita sorte não...