segunda-feira, dezembro 20, 2010

uma grande amiga


não posso deixar de falar da minha grande amiga karina (na foto, by diego trigo). ela está bem longe, na austrália, mas tão perto do meu coração. trata-se de uma pessoa revolucionária, evolutiva, que não se constrange com os chamados do progresso. e falo de crescimento espiritual, o mais difícil da face da terra e dos céus.

é ela que vem me ajudando nos quesitos vida, amor, paz, carinho, emoção, flor, maternidade, luz, família.... hum... não dá pra enumerar todos os itens nos quais ela vem me auxiliando. é coisa demais, de alma, de corpo, beleza e saúde. nossa, mas pensariam, que poder é esse? poder humano, de passar positividade e harmonia, um dom digno de gente que já sofreu e hoje é feliz.

e um dos meios quentes e diários que ela tem de passar energia é seu blog, inaugurado e produzido pelo "maridão mais lindo do mundo", como ela mesma diz. (e, convenhamos, ele é lindo mesmo). leio-o todos os dias - http://www.nina.diegotrigo.com/ - como uma leitura de bíblia, obrigatória e desejada, curtida e aprendida. um livro de lida eletrônico: só falta o final, que espero nunca aconteça!

nina, fields, ká: continue a escrever e a amar, como fazem os autores embevecidos, como fazia paul newman ao atuar. te amo muito, felicidades mil pra vc e dieguito do outro lado do mundo!

quarta-feira, dezembro 15, 2010

tristeza real

falar da tristeza é necessário. mesmo porque ela existe. ontem fui à cabelereira e ela me conta que o filho tinha "ido embora". juro que em princípio achei que o moço tinha mesmo partido, fugido, ido aventurar-se sozinho. não fiz a relação poética da frase, dita com tanto pesar.

na verdade, o jovem de 20 anos, ao voltar de uma festa na lagoa da pampulha, não entrara no taxi junto com o primo pra ir pra casa. saiu a andar sozinho e só foi encontrado 3 dias depois. eu já o tinha visto no computador, no quarto ao lado do salão: lindo, cabelos cacheados, juventude à flor da pele. quando ela me narrou o fato, perdi até a vontade de cortar o cabelo. só o fiz porque ela afirmou que o trabalho a salvava da depressão. mas senti uma agonia muito grande, pena dela, como mãe, e me coloquei em seu lugar.

perder um filho deve ser das piores dores desse mundo, semelhante mesmo às maiores tragédias humanas. quantas vezes já ouvi mães dizendo que preferiam morrer antes de seus rebentos, pois não gostariam de enterrá-los. e digo, hoje, que tenho a mesma vontade. o elo que nos une aos eternos pequenos é feito de diamante, que nunca se partirá. e nenhuma justificativa de morte consola a dor da perda. mesmo que o filho tenha tido alguma "culpa" ingênua nisso. no caso da cabelereira, o artur parece ter ingerido alguma droga ou bebida, perdendo-se nos sentidos e na direção. caminhou sozinho, na chuva, à noite, deve ter se sentido mal e caído na lagoa. minutos tão tristes, solitários, enigmáticos e misteriosos que povoarão a cabeça dessa mãe pra sempre. sim, porque ninguém sabe o que ocorreu de verdade, só deus. e a dúvida é uma vara que cutuca, cutuca e fere.

sempre que ela ouvir a chuva, lembrará dele. vir a noite, lembrará dele. passar pela pampulha, lembrará dele. enquanto ela viver, por mais que tenha fé ou seja forte, pensará nele.

é ruim falar da tristeza. mas ela existe tanto...

quinta-feira, dezembro 09, 2010

For you



Meu amigo Adilson Marcelino - jornalista e craque em cinema brasileiro - vive reclamando que custo a postar no blog. Eu explico que o tempo é curto, que às vezes não paro nem pra lanchar. Mas ele não entende. Rapidinho hoje, mas com muito carinho, escrevo-lhe essas poucas e sinceras palavras.

E, já me adiantando, porque no dia posso não ter tempo - parabéns pelo niver no dia 12/12!!!

Você é muito especial pra mim, querido! Bjos!