quinta-feira, março 16, 2006

a boca

o dia e o tempo amanheceram nublados. previsão de chuva e de choro, a não ser que deus mude de idéia e eu volte a sorrir repentinamente. aliás, é o que eu mais faço na vida: sorrir, sempre, até quando não tenho motivo.

a meia lua na cara é quase um dispositivo automático. já nem tenho poder sobre ela, a boca, tão assanhada, com vida própria e caridosamente voluntária. esse risco do rosto que se abriu, uma vez fecundo, para nunca mais fechar. essa boca...

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

taí, fields, meia lua na cara é fantástico!!!! aliás, o bom humor nos salva da desesperança! viva a gargalhada! parabéns pelos rebentos literários! te amo!

4:07 PM  

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