terça-feira, dezembro 27, 2005

esfinge

sonhei esta noite que meu diretor era uma espécie de esfinge da mitologia grega. ele me lançava vários enigmas e eu decifrava todos! um atrás do outro e eu... pimba! assim ele não me devorou e, na certa, eu não perdi o emprego! o que será que isso quer dizer, meu deus?!

segunda-feira, dezembro 26, 2005

O que realmente importa

Milagres acontecem o ano todo
Mas no Natal eles pipocam!
E não chamo de milagres
As fantásticas transformações
Ou a mudança da água pro vinho
Eu nomeio milagres beijos, abraço, carinho

Vamos evocá-los!!!

Boas Festas!

quarta-feira, dezembro 14, 2005

mocinhos e bandidos

anteontem um querido amigo me disse que nesse "mundo cão" temos que ser todos ruins, porque os bonzinhos sempre se ferram no final das contas. eu discordo. acho que temos que ser com mais intensidade o que a nossa índole dita. se você se sente um bandido, seja um, mas de vez em quando jogue migalhas pros vagabundos pardais ou dê uma pinga pro mendigo pra ele conseguir dormir. se você se sente um mocinho, seja um, mas, abro parênteses, também nem tanto. corra pra entrar no ônibus na frente dos outros e não se molhar na chuva ou finja que é de algum DA pra pagar meia-entrada no cinema. hum...

e a vida é assim mesmo. somos meio mocinhos, meio bandidos, quase como disse o meu amigo. prova disso eu tive hoje: estava na secretaria de saúde pra pegar um remédio e se sentou ao meu lado um velhinho de aparência frágil mas abordagem bastante direta. depois de pedir licença e me contar todas as suas mazelas, ele foi se tornando cada vez mais incisivo. com menos um olho, olhava-me curioso com o outro. a certa altura disse:

-posso te fazer uma pergunta?
-pode, claro.
-mas se você não responder te dou um tiro no pé!

nossa, eu me assustei! ele disse isso com uma firmeza tão grande, em bom tom, colocando a mão na cintura, como se fosse arreganhar uma arma, que eu quase acreditei. era uma brincadeira, mas no fundo eu senti que ele queria atenção, resposta e retorno, e que se eu não desse ele realmente tinha a vontade de atirar em mim. na hora eu o enxerguei em outra vida, como um pirata de um olho só, mau de doer, cuspindo no assoalho, tomando um trago, amaldiçoando o urubu que comeu sua pupila, com uma adaga de prata na cintura e uma mocinha amarrada no pau da vela. ela se negava a abaixar as saias e ele atirava no seu pé, dedinho a dedinho... urghhhh! um verdadeiro bandido!

voltei à real e daí ouvi a pergunta que valia menos um andar:

- por que você é tãaaao simpática?
- eu? ah, não sei não...

assim ele voltou a ser o velhinho frágil, caquético: um verdadeiro mocinho!
felizmente a campainha tocou e eu fui atender à senha e ao remédio.

realmente, amigo, não dá pra ser tão bonzinho assim... mas um pouco tem que dar!

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Nossa... abandonei esse blog! Mas também me abandonaram! Não sei se estou gostando disso.